Dia a dia
Pesquisa de diabetes avança. Saiba como tratar a doença
Quando não controlada, a doença pode causar perda da visão, problemas renais, entre outras complicações
Estima-se que, no Brasil, quase 7% da população tem diabetes, mas só metade sabe. Silenciosa e muito perigosa, a doença avança em todo o mundo, fruto de maus hábitos alimentares, do sedentarismo e de outros fatores. No Espírito Santo, são cerca de 270 mil pessoas com diabetes, segundo a Secretaria de Estado da Saúde. Quando não controlada, a doença pode levar a complicações graves, como perda de visão, neuropatia (danos aos nervos), problemas renais e cardiovasculares. Mas a boa notícia é que os tratamentos também têm avançado, graças a estudos em desenvolvimento em todo mundo, inclusive, aqui no estado.
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O diabetes não tem cura, e o seu controle exige uma combinação de medicamentos com diferentes tipos de ação, além da mudança de hábitos de vida. De modo geral, os medicamentos atuam aumentando a secreção de insulina, melhorando a ação da insulina no organismo ou aumentando a eliminação de glicose pela urina, explica a endocrinologista e pesquisadora do Cedoes (Centro de Pesquisa do Estado), Camila Pitanga.
“O objetivo, ao combinar mais de um medicamento, é ‘fechar o cerco’ contra a doença, garantindo um controle mais eficiente”, diz.
As pesquisas também ajudam a tornar os tratamentos mais íveis. “As classes novas de medicamentos, mais modernas, ainda não estão disponíveis na rede pública e têm custo mais alto. Quanto mais opções tivermos no mercado, mais íveis esses tratamentos se tornam”, diz.
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Estudo inovador
Atualmente, o Cedoes participa de um estudo clínico com outros centros de pesquisa no Brasil e no mundo para avaliar um novo medicamento para controlar de forma mais eficaz o diabetes. Estudos anteriores desenvolvidos com este medicamento demonstraram resultados promissores, especialmente no controle da glicose e auxiliando o equilíbrio do peso.
