Dia a dia
Período de chuva é propício para caramujos. Saiba se livrar do molusco
Ideal é não encostrar nos moluscos porque transmitem doenças. Para isso, a população deve sempre utilizar sacolas e luvas para ter contato com o animal

Caramujos africanos transmitem doenças que podem levar a morte. Foto: Larissa de Angelo
Foi só o clima ficar um pouco mais ameno que os caramujos africanos voltaram a aparecer. Após o período das fortes chuvas que tomaram conta de várias cidades do estado, esses animais aram a sair dos esconderijos e buscar novos abrigos, principalmente durante a noite.
> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!
Na Praia da Costa, foram flagrados alguns caramujos na calçada, na altura do cruzamento entre a Rua Quinze de Novembro e Rua São Paulo, em frente a uma creche. Esses animais transmitem uma série de doenças e, por isso, é importante ficar atento para que não seja infectado.
A primeira orientação é não tocar diretamente nos animais. Para fazer a catação é ideal proteger a mão com luvas e sacolas plásticas para capturá-los. Coloque o molusco dentro de uma sacola plástica, mantenha fechada e jogue no lixo comum. Mas atenção, é essencial quebrar a concha para evitar acúmulo de água.
Outra maneira é, também usando luvas, esmagar o animal, cobrir com cal virgem e enterrar. Esse método pode ser utilizado sem nenhum medo, pois não contamina o solo e neutraliza a ação do caramujo. O recomendado é não jogar sal no terreno, pois é pouco eficaz contra o molusco.
> Dengue: cidade registra 33% das mortes pela doença no ES
Caso tenha horta em casa, é importante ficar atento nesse período pós-chuva. Na hora de retirar as hortaliças, verifique se há presença de um desses caramujos na região. Mesmo que não esteja visível, é necessário lavar o alimento de maneira correta antes de consumi-lo.
Doenças
Considerado uma espécie exótica invasora, o caramujo africano também pode transmitir infecções como a angiostrongilíase abdominal, embora seja necessário que o animal esteja contaminado e seja ingerido. Os sintomas mais comuns dessas infecções incluem dor de cabeça, febre, sensação de queimação na pele e dor abdominal aguda.
Ele também pode gerar a meningoencefálica humana, fazendo com que o indivíduo apresente sintomas como dor de cabeça intensa, febre, vômito, rigidez de nuca e formigamento.
Caramujo africano
Espécie exótica conhecido popularmente como caramujo africano, o Achatina fulica é um molusco originário da África. Foi introduzido no Brasil na década de 80 com o intuito de substituir o escargot. Esse animal pode atingir um peso de até 200 gramas e medir aproximadamente 10 centímetros.
