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Dia a dia

Países começam a liberar abertura de comércios e escolas

Várias nações, principalmente na Europa, decidiram flexibilizar regras de isolamento e retomar algumas atividades econômicas

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ageiros e funcionários circulam vestindo máscaras contra o novo coronavírus (Covid-19) no Aeroporto Internacional Tom Jobim no Rio de Janeiro. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Devido às novas regras de flexibilização, pessoas começam a sair nas ruas. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

 

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Com o afogamento da economia e a diminuição de casos da covid-19 pelo mundo, vários países decidiram afrouxar as regras de isolamento social e até retomar algumas atividades econômicas, especialmente na Europa. Parte deles, no entanto, impõem que a população continue seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), para que o vírus não entre numa segunda onda de contaminação.

A Alemanha permitiu, nesta segunda-feira (20), a abertura de comércios com até 800m2, além da retomada das aulas para alunos do último ano da escolaridade obrigatória. Lojas de bicicletas, concessionárias de automóveis e livrarias poderão abrir sem importar o tamanho. Essa medida, porém, não será adotada por vários estados por pelo menos mais duas semanas. A quarentena nacional está mantida até 3 de maio.

No território alemão, cada estado tem autonomia para incluir diferentes tipos de negócios na reabertura. O governo bávaro, por exemplo, só irá reabrir o comércio na semana que vem. Já a Renânia do Norte-Vestfália permitirá a reabertura de lojas de móveis e de artigos infantis.

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Um dos países europeus mais atingidos pela covid-19, a Espanha também descongelou algumas atividades na última semana: desde o dia 13 de abril, cerca de 1,7 milhão de trabalhadores do segmento de construção civil voltaram às suas funções. Os espanhóis de empresas e fábricas de atividades não essenciais e que não podem fazer teletrabalho, principalmente no setor industrial e no setor doméstico, já estão trabalhando novamente.

Por enquanto, lojas, bares e espaços públicos continuam fechados. A orientação é que a população fique dentro de casa até maio.

Na Itália, o primeiro-ministro, Giuseppe Conte, afirmou que o lockdown deve continuar até 3 de maio, mas alguns tipos de negócios, como livrarias e lojas de roupas infantis, puderam começar a abrir as portas. Fábricas, porém, seguem fechadas.

Comércios não essenciais

Desde a última quarta-feira (15), a Dinamarca abriu creches, escolas primárias, jardins de infância, salões de beleza, estúdios de tatuagem, escolas de condução, clínicas de fisioterapia e dentistas. O acordo prevê ainda a reabertura, a partir de 27 de abril, dos tribunais e serviços públicos relacionados com o apoio às famílias e a adoção.

No entanto, para levantarem as portas, as empresas estão obrigadas a assegurar medidas básicas de higiene. Devem garantir, portanto, que cada cliente desinfete as mãos na entrada, esteja vestindo uma capa de proteção e que as superfícies e materiais sejam higienizadas entre cada cliente.

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Na Áustria e na República Tcheca, pequenos negócios foram autorizados a abrir. Mas ambos os países tornaram obrigatório o uso de máscaras em supermercados e drogarias. Além disso, houve o afrouxamento das regras do isolamento em áreas públicas de recreação.

Na Noruega, que registra a queda dos infectados pela covid-19, os jardins de infância e as creches voltaram a funcionar no início desta semana. Após o retorno dos mais novos, será a vez das escolas primárias, que abrirão parcialmente aos alunos do ensino fundamental. A estimativa é de que isso aconteça a partir do dia 27 de abril.

Outro país que começou a relaxar as restrições ao comércio é a Áustria, que reabriu parques públicos e lojas de até 400m2, sob estritas medidas de segurança. Por lá, a expectativa é a de que shoppings centers e grandes lojas abram suas portas a partir do dia 1º de maio. Em seguida, será a vez de hotéis, restaurantes e outros serviços retomarem suas atividades, mas gradualmente – uma decisão final sobre esta tapa deverá ser tomada no final de abril.

As escolas devem permanecer fechadas até pelo menos meados de maio, e eventos públicos estão proibidos até o fim de junho.

Perto dali, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, indicou que algumas atividades, incluindo operações industriais e agricultura, serão permitidas a partir desta segunda-feira (20) no interior do país, que foi menos afetado pela pandemia.

Epicentro

Após dois meses de fechamento e isolamento total, grandes fábricas e pontos comerciais vêm reabrindo na China. Já é possível transitar mais livremente pelo país, especialmente em Wuhan, onde a pandemia começou. Mas, para usar o transporte público, os moradores precisam apresentar um QR Code, que mostra o histórico de saúde da pessoa e indica quem deve ou não permanecer em isolamento.

As aulas do ensino médio em Hubei, cuja capital é Wuhan, ainda não voltaram à normalidade. A previsão é para o dia 6 de maio.

Algumas partes da China ainda estão sob isolamento, como Pequim.