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Pacientes de UTI recebem alta após uso de hidroxicloroquina em SP

O caso aconteceu no Hospital Igesp, em São Paulo. Coordenador da UTI do hospital explicou que os protocolos internacionais foram avaliados criteriosamente

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Remédio. Foto: Pixabay

Remédio. Foto: Pixabay

 

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Pelo menos quatro pacientes que estavam internados em estado grave na UTI do Hospital Igesp, em São Paulo, receberam alta após sete dias de uso de hidroxicloroquina, associada com outras medicações. A informação é do Viva Bem/UOL.

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De acordo com o site, o médico cardiologista e coordenador das UTI’s do hospital, Dante Senra, os protocolos internacionais foram avaliados criteriosamente e 12 altas hospitalares de pacientes confirmados coronavírus e altamente suspeitos também foram dadas.

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“Até onde sabemos, fomos o primeiro hospital no Brasil a utilizar o medicamento”, disse. À reportagem, Senra explicou, ainda, que a dose utilizada foi de 400 mg a cada 12h e que, apesar de esperançosos, os resultados ainda são iniciais. “A impressão é muito favorável, mas como se trata ainda de um número pequeno, não há como estabelecer uma relação de causa e efeito. Até porque não há estudos multicêntricos ainda.”

Senra afirma que os resultados não fazem parte da coalizão covid-19, feita pelo Hospital Israelita Albert Einstein, HCor, Sírio Libanês e BRICNet, uma rede que realiza estudos clínicos na área de medicina intensiva.

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O primeiro estudo controlado feito com a hidroxicloroquina no mundo revelou que o medicamento não teve efeitos diferentes dos cuidados usuais. Apenas 30 pessoas participaram da pesquisa, em Xangai, na China. Metade recebeu 400 mg/dia de hidroxicloroquina por cinco dias, além dos cuidados usuais, enquanto os outros pacientes receberam apenas cuidados usuais. Após sete dias, o teste para o vírus foi negativo em 86,7% casos no grupo que tomou hidroxicloroquina e em 93,3% casos no grupo controle. Os cientistas concluíram que são necessários estudos com mais pessoas para investigar os reais efeitos do medicamento no tratamento da covid-19. Já resultados alcançados em Marselha, na França, foram mais animadores. A combinação de hidroxicloroquina e azitromicina alcançou 100% de sucesso. Mas os médicos e pesquisadores alertam para a base pequena de pacientes (36, no total) e afirmam que os estudos não são conclusivos.