Dia a dia
Número de casos de covid-19 no país sobe para 7.910 e mortes chegam a 299
O índice de letalidade aumentou de 3,5% para 3,8%. No intervalo de 24h, houve o registro de novos 58 casos

A pandemia alcançou a marca de 1 milhão de pessoas contaminadas no mundo. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O número de casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus no país subiu de 6.836 para 7.910 entre quarta-feira (01) e quinta-feira (02), conforme atualização do Ministério da Saúde. O número de mortes ou de 240 para 299. O índice de letalidade subiu de 3,5% para 3,8%.
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As mortes ocorreram em São Paulo (188), Rio de Janeiro (41), Ceará (20), Pernambuco (9), Piauí (4), Rio Grande do Sul (5), Paraná (4), Amazonas (3), Distrito Federal (4), Minas Gerais (4), Bahia (3), Santa Catarina (2), Rio Grande do Norte (2), Sergipe (2), Alagoas (1), Maranhão (1), Mato Grosso do Sul (1), Pará (1), Espírito Santo (1), Goiás (1), Paraíba (1) e Rondônia (1).
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Os novos casos totalizaram 1.076. O resultado significou um aumento de 16% em relação ao total registrado antes. Mas se considerado apenas os novos casos, o desempenho foi menor do que nos dois dias anteriores, quando os números foram, respectivamente, de 1.119 (1 de abril) e 1.138 (31 de março).
Nas últimas 24 horas, foram 58 novas mortes. O resultado é o maior série histórica. Nos três dias desta semana, os números de novas mortes totalizaram 23, 42 e 40. No tocante ao perfil das vítimas, 58% eram homens e 42%, mulheres. No recorte por idade, 89% das vítimas tinham acima de 60 anos.
Judicialização na saúde
Na manhã desta quinta-feira (02), o ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, e o procurador-geral da República, Augusto Aras, se reuniram para discutir formas de cooperação entre os gestores de saúde e o Ministério Público Federal (MPF). Os dois indicaram parcerias para a troca de informações e para a destinação de acordos de leniência.
Mandetta manifestou preocupação com ações judiciais no sistema de saúde, envolvendo o combate ao novo coronavírus. Ele citou como exemplo a prefeitura da cidade paulista de Cotia, que entrou na Justiça para confiscar respiradores (equipamentos utilizados em Unidades de Terapia Intensiva) de uma fábrica da cidade. A iniciativa acabou por dificultar o o a esse produto por unidades de saúde em outros locais.
Agência Brasil
