Dia a dia
Novo estudo mostra que vírus não sobrevive na superfície de objetos
Segundo pesquisa feita na Alemanha, vírus encontrados em maçanetas, por exemplo, estavam mortos

Coronavírus no mundo. Foto: Pixabay
Uma das maiores preocupações das pessoas nesse período de pandemia está relacionada aos objetos tocados em ambientes comuns e nas ruas, como maçanetas, portas, torneiras etc. Mas um estudo desenvolvido na Alemanha no sentido contrário. Handrik Streeck, virologista e coordenador do grupo de pesquisa, é taxativo: “Até agora, nenhuma transmissão do vírus em supermercados, restaurantes ou cabeleireiros foi comprovada”, explicou em entrevista ao programa Markus Lanz, do canal ZDF. Ou seja, segundo esses estudos, o vírus não permanece vivo na superfície de objetos.
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Streeck é diretor do Instituto de Virologia da Universidade de Bonn. Segundo os estudos chefiados por ele, os principais surtos foram resultado de encontros próximos com pessoas infectadas, e após um longo período de tempo. O estudo foi feito na região de Heinsberg, epicentro do surto de covid-19 na Alemanha. O objetivo era esclarecer como o coronavírus se espalha e como pode ser contido.
O estudo seguirá 1.000 pessoas infectadas. Elas serão entrevistadas para os cientistas descobrirem possíveis causas para a contaminação e para gerar recomendações de prevenção para toda a população alemã e europeia.
O virologista relata experiência realizada em uma casa na área de Heinsberg: “Estávamos em uma casa onde viviam muitas pessoas altamente infecciosas, e ainda assim não conseguimos detectar um vírus vivo em nenhuma superfície”. O vírus foi detectado quando se ou cotonetes em controles remotos, lavatórios, telefones celulares, banheiros e maçanetas. No entanto, afirma Streeck, eles estavam mortos, incapazes de infectar alguém. Apesar dos estudos do grupo alemão apontarem nesse sentido, os cientistas e médicos mantém a necessidade de se precaver contra o coronavírus, mantendo a higiene antes e depois do toque em objetos de uso comum.
