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Novas ações de bandidos ainda preocupam polícia

Ocupação no Complexo da Penha não tem prazo para terminar. Durante o Carnaval, PM também reforça segurança no Centro com 50 militares

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Movimento na Leitão da Silva estava pequeno nesta segunda-feira. Foto: Chico Guedes

Movimento na Leitão da Silva estava pequeno nesta segunda-feira. Foto: Chico Guedes

A ocupação realizada pela Polícia Militar no Complexo da Penha, em Vitória, não tem prazo para terminar e vai permanecer durante o Carnaval. Segundo o comandante do 1º Batalhão, tenente-coronel Marcio Borges, a atuação de grupos criminosos nos morros da capital ainda preocupa e, por isso, a operação será mantida junto do policiamento programado para os blocos de rua e a programação oficial de Carnaval. Só na avenida Beira-Mar, no Centro, 50 homens do batalhão vão atuar nos dias de festa, com apoio de unidades especializadas.

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No dia 5 de fevereiro, a PM deflagrou a operação Anóxia no Complexo da Penha, em resposta a ações de criminosos contra a polícia. Na última sexta-feira, bandidos fecharam avenidas da cidade, como a Leitão da Silva e a Maruípe, quebraram carros e colocaram fogo em ônibus, espalhando medo entre comerciantes e moradores.

Após o episódio, o policiamento no morro e no entorno foi reforçado. Pelo menos oito pessoas já foram presas. A polícia apura as imagens dos ataques para identificar os responsáveis e prendê-los.

No Complexo da Penha, a operação conta com uso da força tática da polícia, da cavalaria e de outras unidades especializadas, além de drones para identificar as rotas dos criminosos ligados ao tráfico de drogas.

De acordo com o comandante, a situação está controlada, mas ainda causa preocupação. “Essa situação preocupa e mantém nossa atenção. Mas acreditamos que com a contenção que estamos fazendo e com o policiamento que estará no Centro de Vitória (no Carnaval), não teremos problema”, diz.

Leitão da Silva

As cenas da última sexta-feira ainda afetam a rotina da avenida Leitão da Silva. O movimento de veículos e pessoas, ontem, era tímido. Comerciantes e pedestres relatam medo e muitos preferem não falar sobre o assunto.

A vendedora Rafaela Lima conta que presenciou o início da confusão na manhã de sexta-feira. “Nunca vi nada parecido. Senti muito medo, mas a polícia está vindo todos os dias nos tranquilizar”, afirma.