Dia a dia
“Não há registro de efeitos adversos na vacinação”, diz subsecretário
Parte da população tem receio em ser imunizada com Atrazeneca por alguns países terem suspendido vacinação por risco de trombose

Vacina Oxford Astrazeneca. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Após alguns países suspenderam a vacinação contra a covid-19 com o imunizante da Astrazeneca com o alerta para o risco de desenvolvimento de trombose, muitas pessoas aram a ficar com receio de receber a vacina, uma das duas que estão sendo aplicadas no Brasil e no Espírito Santo.
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Em coletiva na tarde desta segunda-feira (26), o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, garantiu que não há nenhum registro no Espírito Santo de reação à vacina, especialmente na formação de trombose. “Não existe esse registro. O que nós temos são reações leves em sua grande maior, dor no local, às vezes febre e mal-estar. Isso é perfeitamente esperando em qualquer vacina. Todas as vacinas causam algum tipo de reação”, diz.
Reblin afirmou que não há registro ainda de reação à vacina coronavac, do Instituto Butantan. “Temos uma comissão que analisa informações e investiga possíveis casos. Mas não houve efeitos adversos importante”, detalhou.
Em seu site, a Fiocruz, que fabrica o imunizante no Brasil, recomenda a continuidade da vacinação, pois os benefícios superam em muito os riscos, já que a vacina oferece alto nível de proteção contra todos os graus de severidade da Covid-19. A fundação informou, ainda, que está reforçando o acompanhamento desses eventos adversos para gerenciar todos os riscos possíveis.
E ainda aponta que um estudo de pesquisadores da Universidade de Oxford indica que o risco de ocorrer trombose venosa cerebral (CVT, no acrônimo em inglês) em pessoas com Covid-19 é consideravelmente maior do que nas que receberam vacinas baseadas na tecnologia de RNA mensageiro (mRNA), como os imunizantes da Pfizer, Moderna e Oxford/AstraZeneca, produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
