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Dia a dia

Manifestantes são detidos após remoção de acampamento na Prainha

A ordem para a retirada foi feita pelo ministro Alexandre Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

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O acampamento dos bolsonaristas foi desmontado nesta segunda-feira. Foto: Josué de Oliveira

O que sobrou do acampamento que servia de base para atos antidemocráticos na Prainha, em Vila Velha, foi retirado na tarde desta segunda-feira (9). A ordem para a retirada foi feita pelo ministro Alexandre Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Dois manifestantes foram detidos pela Polícia Militar. Um deles foi o mesmo que participou da agressão verbal a jornalistas na semana ada

Segundo o secretário estadual de Segurança, Alexandre Ramalho, eles questionaram a ação e foram detidos.

“Duas pessoas vieram questionar a ação e dizer que pertenciam ao movimento. Dessa forma, conforme determinação judicial, foram conduzidas para a sede da Polícia Federal”.

Em nota, a Polícia Federal informou que os indivíduos, de 48 e 52 anos, foram indiciados foram encaminhados ao sistema prisional do estado.

Eles foram enquadrados nos artigos do Código Penal 288 (crime de associação criminosa), 286 (incitar publicamente a prática de crime) e 359 L (Tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais).

Toda a estrutura que estava na frente do 38º Batalhão de Infantaria do Exército foi removida por agentes da Prefeitura de Vila Velha.

Caminhões da prefeitura foram utilizados para transportar paletes, tendas improvisadas e entulho deixados no local pelos manifestantes.

Uma faixa com frase antidemocrática, que estava pendurada nas árvores, também foi retirada.

Após a limpeza, alguns apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro continuavam no local de forma isolada acompanhando os trabalhos de remoção do acampamento.

Durante a operação, o o à Prainha foi bloqueado por viaturas do Batalhão de Missões Especiais (BME), Polícia Civil e também da Guarda Municipal.

Pela manhã, homens do exército orientaram os manifestantes a deixarem o local para evitar prisões e confrontos com a PM.