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Dia a dia

Juiz Leopoldo pede federalização do caso Alexandre Martins

O objetivo é que um dos membros do CNJ remeta a solicitação ao Procurador-Geral da República, Augusto Aras, e o caso e a tramitar na Justiça Federal

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Juiz Leopoldo Ferreira. Foto: DIvulgação

A defesa do juiz aposentado Antônio Leopoldo Teixeira pediu ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que o processo contra ele, um dos acusados pelo assassinato do juiz Alexandre Martins, fosse federalizada. O objetivo é que um dos membros do CNJ remeta a solicitação ao Procurador-Geral da República, Augusto Aras, e o caso e a tramitar na Justiça Federal.

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O advogado criminalista Flavio Fabiano, responsável pela defesa de Leopoldo, entende que Justiça Estadual, Polícia Civil e Ministério Público não deram a devida atenção às investigações que o caso requer. “A defesa quer que as investigações sejam realizadas pela Polícia Federal, de forma isenta”, diz Flavio.

“Não houve uma investigação contundente pelos órgãos de investigação do Estado, provas foram desconsideradas, testemunhas não foram ouvidas, outras foram assassinadas. Pessoas poderosas não foram investigadas. Nem as Is da Assembleia Legislativa foram concluídas. Provas foram escondidas. Enfim, não houve qualquer avanço real. Somente com uma investigação da PF vamos saber a verdade. Uma investigação isenta e disposta em alcançar a verdade real dos fatos, sem medo de achar os culpados”, continua o jurista.

“Não existe qualquer medo ou preocupação por parte do Dr. Leopoldo. Ele tem o mesmo desejo do pai do juiz Alexandre de Castro Martins Filho, um herói capixaba: que a verdade venha à tona e que os culpados sejam punidos”, finaliza.

Troca de datas

O júri popular, que era previsto para ocorrer no dia 2 de agosto pela 4ª Vara Criminal de Vila Velha, na Grande Vitória, foi remarcado para 14 de setembro e depois novamente adiado para o dia 8 de novembro.

Antes de ser marcado para o início de agosto, o júri popular do magistrado foi adiado por diversas vezes porque a então defesa de Antônio Leopoldo recorreu em instâncias da Justiça. Com um novo pedido da defesa, o júri tinha sido adiado para setembro. Depois disso, ainda ocorreram trocas de defesa. Também estão faltando provas técnicas pedidas pela Justiça.