Dia a dia
Juiz é levado para presídio da PM durante operação do MPES
Outro juiz e mais sete advogados terão que usar tornozeleiras eletrônicas. Eles são investigados por fraude pelo MPES.

Juiz é levado para presídio da PM durante operação do MPES. Foto: divulgação / MPES
Dois juízes foram alvo de uma operação do Ministério Público do Espírito Santo, realizada na manhã desta quinta-feira (01). Um deles, Bruno Fritoli, foi levado para o presídio da Polícia Militar. O outro, identificado como Maurício Camata, terá que usar tornozeleira eletrônica.
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Além dos magistrados, sete advogados receberam tornozeleiras eletrônicas, entre eles Ricardo Nunes e um advogado ligado a uma imobiliária.
A ação faz parte da Operação Follow the Money, que investiga agentes públicos e particulares suspeitos de participação em organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e iva, fraude processual e falsidade documental.
Nesta fase da operação, estão sendo cumpridos:
- 7 mandados de prisão preventiva;
- 30 mandados de busca e apreensão;
- 2 mandados de afastamento funcional de agentes públicos;
- 13 mandados de suspensão do exercício da atividade profissional;
- Proibição de contato entre os envolvidos;
- Proibição de o a dependências de órgãos públicos;
- Monitoramento eletrônico dos suspeitos.
Todos os mandados foram expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo, atendendo a solicitações do MPES contra 34 pessoas envolvidas no esquema.
As investigações revelaram provas substanciais do envolvimento de agentes públicos, advogados e particulares em fraudes judiciais, uso de documentação falsa, direcionamento de processos e emissão indevida de alvarás, com indícios de recebimento de vantagens ilícitas e lavagem de dinheiro. As diligências ocorrem em residências dos investigados, locais de trabalho, órgãos públicos e empresas suspeitas de participar do esquema.
Participação das autoridades
A operação é coordenada por 9 membros do Ministério Público, com o e de 97 policiais, que estão realizando buscas e apreensões em diversos locais para coletar mais evidências e cumprir os mandados judiciais.
Nós entramos em contato com o Tribunal de Justiça do Espírito Santo, mas ainda não obtivemos retorno.
