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Estado vai voltar a comprar leitos de UTI para covid na rede privada

Secretaria de Saúde vai poder contratar até 130 leitos de terapia intensiva em hospitais da rede privada e filantrópica, sob custo de R$ 29 milhões

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Com a pandemia, leitos de UTI aumentam 45% no País. Foto: Divulgação/Sesa

Estado vai voltar a comprar leitos de UTI de hospitais particulares, como fez no auge da pandemia. Foto: Divulgação/Sesa

Depois de um período com declínio do número de casos da covid-19, a taxa de transmissão voltou a ficar acima de 1, o que indica volta do crescimento da doença. Com isso, a Secretaria de Saúde autorizou, nesta sexta-feira, a contratação de mais 130 leitos de UTI e 187 de enfermaria na rede particular para atender aos pacientes que precisarem de internação no Estado, sob o custo de R$ 29 milhões. Desde o início de novembro, o Estado voltou a destinar mais 35 leitos de UTI exclusivos para covid-19 e outros 14 para manejo interno no hospital Dório Silva, segundo o secretário de Saúde em exercício, Luiz Carlos Reblin.

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“Essa quantidade traz uma segurança para o sistema. Poderão ser contratados, a partir de segunda-feira, 130 leitos de UTI, ao longo de 90 dias, e 187 de enfermaria. Caminhamos para acompanhar e monitorar os casos e, na medida da necessidade, vamos abrir novos leitos, se for necessário, e readequar o funcionamento de hospitais próprios e filantrópicos”, explica.

Dos leitos de UTI abertos desde o início de novembro, 10 estão no Hospital São Camilo, em Aracruz; 10 no Santa Mônica, em Vila Velha; 10 no Hospital Santa Maria, em Colatina e cinco no Hospital Evangélico em Vila Velha. Outros 14 leitos no Dório Silva são destinados ao giro próprio do hospital.

Reblin explicou que, atualmente, o Estado tem 412 leitos de UTI e 79% estão ocupados. Mas para fim de elaboração do Mapa de Risco, usa-se a referência a 715 leitos, número que tivemos no auge da pandemia. Dessa forma, hoje o estado está com 45% de ocupação, metade do que já chegou há alguns meses.

“Estamos convivendo com momento importante, que é a coincidência da covid com outras doenças decorrentes do dia a dia das pessoas, como acidentes e outros doença crônicas e, especialmente agora, temos a convivência com outras doenças respiratórias. A rede está preparada e recebe pacientes com outras doenças que ainda não fecharam diagnóstico até que se confirme ou descarte o covid. Isso traz uma sobrecarga para a rede de leitos destinado para pacientes com coronavírus”, detalhou Reblin.