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Espírito Santo tem 7,5 milhões de seringas para vacinação contra covid-19

Deste total, 1,5 milhão já estão disponíveis e 6 milhões serão entregues de maneira fracionada entre janeiro e fevereiro

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Ministério da Saúde negocia requisição de estoques de seringas após compra fracassar. Foto: Karolina Grabowska/Pexels

Seringas. Foto: Karolina Grabowska/Pexels

 

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Com a expectativa de que o registro de uma vacina contra o novo coronavírus, causador da covid-19, saia nos próximos meses, o governo do Espírito Santo está se organizando para quando a imunização começar. Até o momento, foram adquiridas 7,5 milhões de seringas, para, de início, atender a população de 3,885 milhões.

A Secretaria da Saúde informou que as seringas foram compradas pelo valor unitário de R$ 0,19. Do total de 7 milhões de seringas, 1,5 milhão já estão disponíveis e 6 milhões serão entregues de maneira fracionada entre janeiro e fevereiro.

Pregão das seringas

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quarta-feira (6/1) que o Brasil tem seringas suficientes para os primeiros dois milhões de doses que o país vai receber da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca.

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“Nós fizemos um leilão e o preço foi lá pra cima. Então nós suspendemos. Agora, temos seringas suficientes para as primeiras duas milhões de doses que vão chegar. Agora, se a gente compra o preço lá em cima, a imprensa ia me acusar de ser corrupto e com o preço superfaturado. Então foi suspenso. E o Brasil, se eu não me engano, é o terceiro maior fabricante de seringas. Então não tem problema”, disse o presidente a apoiadores, no Palácio da Alvorada.

Bolsonaro se referia a uma licitação feita pelo Ministério da Saúde, na semana ada, para a compra de seringas e agulhas, com vista à imunização da população contra a Covid-19. O pregão da pasta previa a compra de 331 milhões de seringas, mas as empresas que demonstraram interesse garantiram a entrega de apenas 7,9 milhões.

Mais cedo, nesta quarta, em uma publicação nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro acusou fabricantes de seringas de terem aumentado os preços e afirmou que, por esse motivo, o governo federal suspendeu a compra do produto.