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Covid-19: tendência para fevereiro é de queda de casos e óbitos no ES

Secretário estadual da Saúde, Nésio Fernandes, aponta que dois cenários são previstos para os próximos dois meses no estado; confira

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Secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, e subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin. Foto: Divulgação/Sesa

Secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, e subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin. Foto: Divulgação/Sesa

 

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A Secretaria de Estado da Saúde prevê queda no número de casos, óbitos e internações pela covid-19 em fevereiro no Espírito Santo. A previsão de recuperação da curva da doença foi feita durante entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (1º) pelo secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes.

“Vivemos momento de estabilização com tendência de queda de casos observados e também no número óbitos no Espírito Santo. Caso se mantenha a tendência das últimas duas semanas, podemos ter um mês de recuperação. Em fevereiro podemos ter uma queda sustentada no número de casos, óbitos e internações. Isso pode consolidar uma recuperação sustentada em fevereiro”, disse Nésio.

O secretário aponta que dois cenários são previstos para os próximos dois meses no estado. O cenário “A” é influenciado pela sazonalidade das doenças respiratórias no Espírito Santo. Entre as semanas epidemiológicas 8 e 10, que vai da última semana de fevereiro à primeira quinzena de março, o estado te um comportamento do registro de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) semelhante ao do Nordeste, que corresponde ao início da aceleração de casos.

Com isso, o sistema de saúde do estado deve se preparar para uma demanda de atendimentos relacionados às doenças respiratórias. Como os casos mais graves de infecção pelo novo coronavírus evoluem para quadros de insuficiência respiratória, os recursos hospitalares indicados para pacientes nessas condições tendem a ser cada vez mais escassos.

O secretário alerta que neste momento o comportamento social pode impactar de forma positiva ou negativa. “O uso adequado de máscaras, distanciamento social e cuidados básicos de higiene podem ser determinantes para romper ou não a transmissão da doença no estado. Caso não ocorra essa adesão, um cenário possível é que o Espírito Santo viva a sazonalidade das doenças respiratórias, desenhando nos meses de março e abril um novo crescimento de casos até mesmo da covid-19”, disse Nésio.

A preocupação da Secretaria da Saúde gira em torno dos quatro municípios da Grande Vitória: Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica. O secretário explica que como essas cidades não viveram um comportamento grave nesta segunda expansão da doença, pode ser que ocorra o pior cenário, com aumento  exponencial no número de casos, o que pode provocar pressão no Sistema de Saúde do Espírito Santo.

O cenário “B” é influenciado pela ampla disseminação da doença e o contato recente de parcela importante da população com a covid-19. Isso poderia levar a uma imunidade coletiva suficiente para poder, com a tendência de queda de casos, óbitos e internações que poderia se dar ao longo do mês de fevereiro, ter ao longo dos meses de março e abril, uma consolidação da fase de recuperação.

“Esse cenário de consolidação de recuperação poderia ser alcançado também com a não prevista antecipação do calendário de vacinação, que possa imunizar milhões de brasileiros ao longo dos meses de fevereiro e março, de maneira que a ampla cobertura vacinal pudesse, então, interferir na curva de casos respiratórios previstos para os próximos meses de março a junho”, explicou o secretário.