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Contra o coronavírus, Aracruz instala cabines de desinfecção

Em formato de túnel, os aparelhos são equipados com microaspersores que pulverizam uma solução sanitizante quando alguém a por ele

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No total, quatro túneis desinfetantes serão instalados em Aracruz. Foto: Raquel de Pinho/SECOM PMA

No total, quatro túneis desinfetantes serão instalados em Aracruz. Foto: Raquel de Pinho/Secom PMA

Os profissionais da saúde de Aracruz ganharam um reforço na luta contra a proliferação do novo coronavírus. Duas cabines de higienização sanitária foram instaladas no município, uma na UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) 24h do bairro Vila Rica e outra na Unidade Básica de Saúde de Guaxindiba. Segundo a prefeitura, outros dois equipamentos devem ser instalados até o final da semana na Central de Ambulâncias e no Hospital São Camilo.

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Cada aparelho tem o formato de um túnel que mede aproximadamente seis metros de comprimento e um metro de largura. As paredes são equipadas com microaspersores que pulverizam uma solução sanitizante à base de quaternário de amônio em forma de névoa. Por meio de sensores, o equipamento é acionado automaticamente quando alguém a por ele.

A tecnologia foi doada pela empresa SA Ambiental ao município com o objetivo de eliminar microorganismos na pele ou no uniforme dos trabalhadores que frequentam os locais que concentram pacientes do grupo de risco.

Equipamentos semelhantes já foram instalados na China, Turquia e também no Rio de Janeiro. A capital fluminense, no entanto, utiliza uma substância desinfetante diferente de Aracruz, o Atomic 70, que possui como princípio ativo o dióxido de cloro (CLO2).

Cabine de desinfecção instalada no Rio de Janeiro. Foto: Marcelo Piu/Prefeitura RJ

Cabine de desinfecção instalada no Rio de Janeiro. Foto: Marcelo Piu/Prefeitura RJ

As primeiras cabines instaladas no Rio estão concentradas no hospital de campanha construído no Riocentro, na zona oeste da cidade. Outras cinco devem ser construídas na Central do Brasil e em estações do metrô, das barcas e do BRT, a partir desta semana.

O jornal Estado ouviu o professor de Infectologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Edmilson Migowski, para saber a eficácia da tecnologia. Para ele, a iniciativa é válida por alertar a população sobre a importância de se combater o coronavírus. Ele ressalta, no entanto, que as cabines estão longe de substituir as medidas sanitárias básicas indicadas na prevenção à doença: higienizar as mãos, usar máscaras e praticar o distanciamento social.

“Muito mais importante que isso é distribuir máscaras e álcool gel nos transportes públicos. É uma ação de marketing para conscientizar as pessoas de que há um problema de saúde pública, o que é válido, mas não sei se será efetivo”, disse Migowski.