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Dia a dia

Contra falência, empresários desafiam governo e abrem restaurantes à noite

Com quase cinco meses de portas fechadas, estabelecimento da Grande Vitória estão abrindo à noite e aos domingos contrariando medidas do governo

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Com quase cinco meses de portas fechadas, bares e restaurantes da Grande Vitória estão desafiando as medidas do decreto do governo estadual e abrindo para o público à noite. Outros já anunciam em redes sociais que vão abrir no domingo (09), Dia dos Pais, mesmo ainda não sendo permitida a abertura em municípios de risco moderado, que é o caso da Grande Vitória.

Alguns alegam que, diante do prejuízo registrado nos últimos meses, é melhor levar multa ao abrir do que decretar falência. E reclamam da falta de retorno do governo e prefeituras mesmo depois de vários protestos e conversas.

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O dono de um bar e restaurante na Serra, que preferiu não se identificar, resolveu começar a abrir a parte externa na quarta-feira da semana ada e também durante esta semana, à noite. “Resolvemos abrir a parte externa porque o prejuízo acumulado em 120 dias já é ível de decretar falência. Não dava mais para aguentar. Prefiro abrir e correr risco da multa do que a falência. O prejuízo acumulado já ou do investimento feito para a abertura”, contou o empresário.

Outro restaurante com filiais em cidades da Grande Vitória também resolveu abrir para o público nos horários que não são permitidos pelo decreto. Sem se identificar, o responsável pelo estabelecimento disse que donos de restaurante estão se unindo e combinando de abrir a semana toda caso o governo não relaxe as medidas no próximo sábado.  “São muitos meses com o restaurante fechado, não aguentamos mais”, disse, também preferindo não se identificar.

O Sindbares (Sindicato dos Bares e Restaurantes e Similares do Espírito Santo) orienta que os bares e restaurantes sigam as normas vigentes do Estado. “Estamos trabalhando para que a retomada aconteça, e para isso mantemos constante conversa com o Estado e estamos preparados para seguir as normas de seguranças indicadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), além das rígidas normas sanitárias que já são seguidas pelo segmento de bares e restaurantes”, disse o presidente do Sindbares/Abrasel, Rodrigo Vervloet.