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Dia a dia

Caso Milena Gottardi: 4 mulheres e 3 homens formam júri popular

O julgamento começou às 10h15, com o sorteio dos jurados, com uma hora e 15 minutos de atraso. Previsão é durar uma semana

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Familiares da médica morta em 2017 levaram faixas para a frente do Fórum onde ocorre o julgamento. Foto: Reprodução/Instagram

Começou na manhã desta segunda-feira (23) o julgamento do caso Milena Gottardi, no Fórum Criminal José Mathias de Almeida Netto, em Vitória. A pediatra tinha 38 anos quando foi assassinada com tiros na cabeça no estacionamento do hospital onde trabalhava, o Hucam, em Maruípe, em setembro de 2017. O júri popular está sendo presidido pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Vitória, Marcos Pereira Sanches.

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O julgamento começou às 10h15, com o sorteio dos jurados, com uma hora e 15 minutos de atraso. O conselho de sentença foi formado por quatro mulheres e três homens. Logo após começou o depoimento das testemunhas do Ministério Público. Segundo o Tribunal de Justiça do Espírito Santo, até as 17h30, tinham ouvido duas testemunhas: duas médicas amigas de Milena, que responderam basicamente perguntas sobre o relacionamento da vítima com o ex-marido Hilário, que está no banco dos réus, acusado de mandar matá-la. A previsão é que o julgamento dure uma semana.

Serão julgados pelo júri popular, o ex-marido de Milena, Hilário Antônio Fiorot Frasson, o ex-sogro Esperidião Carlos Frasson, além de Valcir da Silva Dias, Hermenegildo Palauro Filho, vulgo “Judinho”, Dionathas Alves Vieira e Bruno Rodrigues Broetto.

Durante a manhã desta segunda (23), familiares da médica se reuniram na frente do Fórum na manhã desta segunda-feira (23) pedido Justiça pela morte da médica.

A procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), Luciana Andrade, esteve presente ao início do julgamento. Luciana Andrade manifestou solidariedade à vítima e aos familiares. Expressou ainda esperança na condenação e no encarceramento dos réus e destacou a atuação do Ministério Público capixaba. “Cumprindo o papel de defensor da coletividade, o Ministério Público se solidariza com todas as vítimas e a seus familiares deste crime e de tantos outros que lamentavelmente ainda ocorrem todos os dias”, assinalou.

Relação de testemunhas

Ministério Público

1 – Aline Coelho Moreira Fraga
2 – Maria Isabel Lima dos Santos
3 – Livia Maria Araújo Maia
4- Investigador da Polícia Civil Igor de Oliveira Carneiro
5 – Delegado da Polícia Civil Janderson Lube
6 – Marcelle Gomes da Cruz
7 – Fernanda Coutinho Lopes Raposo
8 – Ana Paula Protzzner Morbeck
9 – Douglas Gottardi Tonini

Assistente de acusação

1- Shintia Gottardi de Almeida

Defesa réu Hilário

1 – João Guilherme Souza Pelição
2 – Rodrigo Alves Alver
3 – Tarcísio Fávaro
4 – Moisés da Silva Soares
5 – Arnaldo Santos Souza

Defesa réu Esperidião

1 – Valdemir Nascimento Lima
2 – Paulo Renato Magvesky
3 – Luciano Nunes Bermudes
4 – Maria Arlinda Bermudes Palauro
5 – José Ferreira Campanholi

Defesa réu Dionathas

1 – Juliana Pábula Brozeguini Batista
2 – Paola Laghasse
3 – Diana Aparecida Pereira
4 – Myller Maradona Pereira Amorim
5 – Julianny Pereira Soares

Defesa réu Bruno

1 – Douglas Miranda Santana
2 – Pedro Carlos Nieiro
3 – Maria das Graças Coelho Nieiro
4 – Claezi Demonei dos Santos

Os réus Hermenegildo e Valcir não arrolaram testemunhas.