Dia a dia
Atos antidemocráticos: prefeitura evita comentar bloqueio na Prainha
A prefeitura foi notificada pelo Ministério Público na semana ada
A prefeitura de Vila Velha evitou falar sobre o pedido do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) de liberar as vias na Prainha. Desde o dia 2 de novembro, um grupo de manifestantes bolsonaristas se concentra em frente ao 38º Batalhão de Infantaria do Exército promovendo atos antidemocráticos.
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Na semana ada, o MPES enviou uma recomendação ao prefeito Arnaldinho Borgo para tomar providências “cabíveis para desobstruir as vias públicas, calçadas e demais espaços públicos do Sítio Histórico da Prainha, não permitindo a colocação de qualquer tipo de estrutura em tais espaços, para assim garantir o direito fundamental de ir e vir e a mobilidade urbana”.
Segundo o órgão, as manifestações ocupam espaços públicos e residenciais e impede o o do cidadão à região. Além disso, há denúncias de que o grupo montou estrutura no local como banheiros e barracas sem autorização do poder público.
O protesto tem causado ainda diversos transtornos aos moradores da região, como barulho, som alto, além de atrapalhar o comércio da Prainha.
Procurada pela reportagem do Portal ES 360, a prefeitura de Vila Velha enviou uma nota limitando-se a dizer que vai se pronunciar em momento oportuno.
Já o Ministério Público informou, também por meio de nota, que a 14ª Promotoria de Justiça Cível de Vila Velha, está acompanhando o caso e recebe informações da Prefeitura e que elas estão sendo analisadas pelo órgão.
O grupo de bolsonaristas que se encontra em frente ao 38º Batalhão de Infantaria protesta contra a eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi eleito para novo mandato a partir de 2023.
