Atletas capixabas com nanismo vencem desafios no esporte

O fisiculturista Lucas Pônei soma 198 mil seguidores e se tornou referência no mundo fitness e nas redes sociais. Foto: Reprodução/Instagram

Eles provam que tamanho nunca foi limite. O fisiculturista capixaba Lucas Pônei, que soma 198 mil seguidores no Instagram, e a jovem atleta Maria Isabel Augusto de Moraes são exemplos de superação, disciplina e conquistas dentro e fora do esporte. Com muito bom humor e foco, eles quebram preconceitos e inspiram quem os acompanha.

A condição que os une é o nanismo, que atinge, em média, uma a cada 25 mil crianças nascidas no mundo. Mas o que mais se destaca na trajetória deles é a força de vontade e a capacidade de transformar desafios em motivação.

Lucas Pônei: referência no fisiculturismo

Conhecido como Pônei, Lucas construiu uma carreira de sucesso no universo fitness e nas redes sociais. Ele encara os desafios com leveza e bom humor. “Se alguém me propõe algo, eu dou um jeito e faço. Sempre levei a vida da melhor forma possível, enfrentando as barreiras da sociedade”, afirma.

A jornada na academia não foi fácil. Segundo ele, a maior dificuldade foi encontrar equipamentos adaptados para pessoas com baixa estatura. “Nada é pensado para a gente. A gente precisa se adaptar o tempo todo”, relata.

Além dos desafios físicos, Lucas também enfrentou o preconceito social. Ele, que é o único da família com nanismo, lembra que no ado precisava comprar roupas na seção infantil. Hoje, com o físico robusto que construiu, já não cabe mais nelas.

O apelido Pônei surgiu em comparação com o atleta fisiculturista Marcello de Angelis, conhecido como Horse MD. “Se ele é cavalo, eu sou o pônei. Ambos são musculosos, só que um é gigante e o outro é baixinho”, brinca.

Maria Isabel: múltiplas medalhas no atletismo

A atleta Maria Isabel Augusto de Moraes, de Vitória, já conquistou 18 medalhas no atletismo. Foto: Reprodução/Instagram

A atleta Maria Isabel Augusto de Moraes também coleciona histórias de superação. Ela compete no atletismo, nas provas de arremesso de peso e lançamento de pelota. Apesar da pouca idade, já soma 18 medalhas conquistadas em torneios escolares e estaduais.

“Eu escolhi o esporte pra mostrar quem eu sou. Ele pode mudar minha vida. A cada competição, é uma chance de conquistar algo novo”, destaca.

Com um sorriso tímido, Maria revela que seu maior sonho é cuidar da família e seguir crescendo no esporte, levando o nome do Espírito Santo e do Brasil ainda mais longe.

A história dos dois é um exemplo claro de que, quando há força de vontade, disciplina e amor pelo que se faz, não existe obstáculo que não possa ser superado.

*Com informações do repórter da TV SIM/SBT Jean Walcher.

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