Dia a dia
Assessor de vereador de Vitória é preso com R$ 169 mil em notas
No Espírito Santo, a Polícia Federal cumpriu dois mandados de prisão preventiva e dois de busca e apreensão em Vitória
Um assessor do vereador Duda Brasil foi preso com R$ 169.888,00 durante a “Operação Mahyah” da Polícia Federal deflagrada, nesta sexta-feira (1º), em Vitória. No Espírito Santo, foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva e dois de busca e apreensão em Vitória. De acordo com o Superintendente da Polícia Federal no estado, os presos capixabas participavam de uma organização criminosa investigada por homicídios, corrupção iva, porte ilegal de arma de fogo e exploração do jogo do bicho.
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O QUE DIZ DUDA BRASIL?
A assessoria de imprensa do vereador Duda Brasil confirmou que fez, na tarde desta sexta-feira, o pedido de exoneração do servidor preso à Câmara de Vitória. O então servidor teria iniciado seu vínculo no gabinete no dia 1º de janeiro de 2021.
APOIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), apoiou o cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão no Espírito Santo, durante a “Operação Mahyah”.
Cerca de 100 policiais federais cumprem 13 mandados de prisão preventiva e 19 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2º Vara Criminal Especializada em organizações criminosas do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Dois promotores de Justiça do Gaeco/MPES participam da operação. Os mandados são cumpridos em municípios do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, em endereços ligados aos integrantes da organização criminosa, já denunciados pelo Ministério Público.
De acordo com a investigação, que é um desdobramento da Operação Sicários, deflagrada em 7 de dezembro de 2022, três núcleos criminosos – um deles liderados por um policial federal aposentado -, subordinados ao mesmo bicheiro, controlam o monopólio de jogos de azar e exploração de bingos clandestinos na Ilha do Governador, Niterói, São Gonçalo e no Espírito Santo.
Ainda segundo o Ministério Público, para assegurar a soberania territorial, a organização criminosa pratica, de maneira ordenada, diversos crimes, dentro os quais se destacam homicídios, corrupção iva e porte ilegal de armas de fogo.
O nome da operação Mahyah, remete a origem da palavra “máfia”, que provém de um termo do dialeto siciliano, “máfia”, inspirado em “mahyah”, que em árabe significa audácia.
