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Arquiteta capixaba e Jair Renan são investigados pela PF por tráfico de influência

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Filho do presidente ao lado de arquiteta capixaba em reunião no governo federal.Foto: Reprodução/Instagram

Uma arquiteta capixaba está sendo investigada pela Polícia Federal por participar de uma rede de tráfico de influência junto com o filho do presidente Jair Bolsonaro conhecido como 04, o Jair Renan, e ainda altos funcionários do governo, ministros e empresários. A informação é da Istoé.

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Segundo a publicação, a arquiteta Tânia Fernandes é responsável por projetos de empresários ligados à indústria do mármore no Espírito Santo e está sendo investigada pela PF por participar de uma teia do suposto tráfico de influência ao ajudar o filho do presidente a reformar o escritório da sua empresa de eventos no Distrito Federal, com peças de mármore dos clientes capixabas.

De acordo com a Istoé, mensagens obtidas pela PF no inquérito do tráfico de influência sobre a reforma, apontam que a arquiteta tratava em tom de piada sobre à busca por empresários que pudessem bancar o projeto de reforma de Jair Renan. As mensagens teriam sido enviadas por Tânia a Allan Lucena, então personal training e sócio do 04.

“Vamos pedir bolsa móveis, bolsa reforma, bolsa família”, escreveu ela, em uma mensagem apreendida pela PF. Parecendo se divertir com a situação, Allan responde: “Já-já sai na mídia. Filho de presidente pede Bolsa Móveis”.

Ainda segundo a reportagem da Istoé, foi da arquiteta, aliás, a iniciativa de procurar um dos assessores da Presidência, Joel Novaes, para viabilizar a reunião no ministério de Rogério Marinho, o de Desenvolvimento Regional. Em mensagem a Renan, ela fala da importância da presença dele no encontro e da expectativa de aproveitar a oportunidade para tentar apresentar os empresários a Bolsonaro: “Renan, amado, (…) seria interessante você ir porque o seu o é mil vezes mais fácil”, argumenta ela, dando a entender que a presença dele no Ministério abriria outras portas do governo para negócios variados dos empresários do mármore com o governo. Em depoimento à PF, Jair Renan negou qualquer irregularidade e disse que outras pessoas usaram o nome dele para “ganhos pessoais”.