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Dia a dia

​Enfermeiros da rede privada decidem se entrarão em greve na sexta-feira

A proposta do Sindhes nas negociações da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) não foram aceitas pela categoria

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Nesta sexta-feira (30), enfermeiros da rede privada de saúde farão uma reunião para discutir a possibilidade de deflagração de greve na próxima terça-feira (4). A proposta do Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Espírito Santo (Sindhes) nas negociações da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) não foram aceitas pela categoria.

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A presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Espírito Santo (Sindienfermeiros), Valeska Fernandes, comenta ainda que o sindicato patronal vai se reunir, na tarde desta sexta-feira, às 16 horas, para decidirem se aceitam ou não a contraproposta da categoria.

Durante as negociações, segundo a dirigente sindical, o Sindhes deixou claro que se o Supremo Tribunal Federal (STF) não julgar o piso inconstitucional, vai retirar plano de saúde, auxílio creche e seguro de vida dos funcionários. A categoria reivindica, uma vez que são direitos já conquistados.

Ainda segundo a presidente do sindicato, uma vez que o piso da categoria está suspenso, a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) é essencial para garantir os direitos já existentes e conseguir ao menos um reajuste de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Por outro lado, o Sindhes propõe novas cláusulas.

“Eles propam cláusulas que nós não aceitamos. O patronal quer uma escala de 12 x 36. Atualmente, nossa escala é de 12 x 60, assim, o enfermeiro trabalha um dia e folga dois. Ainda querem proibir mais de um vínculo empregatício. No reajuste salarial, querem negociar menos de 5%, perdemos nosso poder de compra”, esclareceu Valeska.

Para Valeska, a greve é inevitável, uma vez que o sindicato patronal não quer ceder aos pedidos da categoria. No entanto, será feita uma assembleia nesta sexta-feira, às 19 horas, para decidir se os enfermeiros da rede privada de saúde vão mesmo deflagrar estado de greve.