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Por que mais lúpulo?

Com o número de cervejarias artesanais em crescimento no Espírito Santo, coluna vai apresentar os mais diversos estilos da bebida e falar sobre curiosidades de mercado

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A quantidade de lúpulo utilizada em uma receita pode determinar o amargor e aroma das cervejas. Foto: Divulgação

A quantidade de lúpulo utilizada em uma receita pode determinar o amargor e aroma das cervejas. Foto: Divulgação

Com o lema beba menos, beba melhor, o mercado de cervejas artesanais no Espírito Santo chegou para ficar e crescer. Degustar os mais diversos sabores, aromas e texturas que a combinação de água, malte, lúpulo e levedura pode oferecer em mais de 100 estilos é uma caminho sem volta.

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E alguns desses ingredientes são capazes proporcionar experiências ainda mais especiais, como é o caso do lúpulo. Essa flor verde adicionada na cerveja para dar amargor e aroma vem conquistando cada vez mais corações cervejeiros por aí (#hoplovers). Principalmente quando são usados em quantidades bem maiores que o habitual, nas IPAs, Double IPAs e New England IPAs. E foi a preferência pelas mais lupuladas, que entregam infinitas combinações de aromas e sabores – antes ausentes nas cervejas de massa que costumávamos beber – que deu nome a essa coluna.

Nesse espaço, vou falar sobre estilos, curiosidades, mercado e até sobre copos e forma de armazenamento. Sabia que cada cerveja tem um copo ideal e que a melhor maneira de armazená-la é em pé? Mas isso é assunto das próximas colunas.

Tábuas de degustação são ótimas opções para quem quer provar novos estilos e sabores. Em cada copa, um tipo de cerveja diferente para se degustar. Foto: Divulgação

Tábuas de degustação são ótimas opções para quem quer provar novos estilos e sabores. Em cada copo, um tipo de cerveja diferente para se degustar. Foto: Divulgação

Por fim, queria contar um pouco sobre a meu primeiro encontro com as cervejas artesanais. Foi lá em 2007, durante intercâmbio numa pequena cidade no interior dos Estados Unidos, que já contava com no mínimo duas fábricas de cerveja artesanal. Lá conheci os novos aromas e sabores que os mais variados estilos de cerveja podem proporcionar. O primeiro estilo? Uma Blond Ale da Ska Brewing.

Confesso que ao retornar para Vitória foi difícil voltar a encontrar somente as cervejas de massa no mercado. Por volta de 2012 começou a ficar mais fácil encontrar cervejas especiais, mas ainda vinham de fora. Só a partir de 2015 e 2016 que a maioria das cervejarias capixabas que temos hoje começou a surgir. Atualmente, são cerca de 30 cadastradas no Mapa do Ministério da Agricultura. Ainda estamos na oitava colocação no número de cervejarias independentes no país e esse número só tende a crescer. Vamos valorizar o que é da nossa terra? Beba local.

Mais lúpulo, por favor

Leticia Orlandi é jornalista e entusiasta de cervejas artesanais. Escreve sobre histórias e sabores por trás de cada copo.

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