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O que faz as pessoas (ainda) irem ao cinema?
A ideia de possuirmos na palma de nossas mãos uma infinidade de conteúdos sem sair de casa parecia, a princípio, um prenúncio de que nunca mais sairíamos de casa para ir ao cinema. Aliás, isso não é um fenômeno tão atual. Na década de 80, os vídeocassettes já pareciam escrever o obituário do cinema daquela época. Mas faltava a qualidade que, posteriormente, foi trazida pelos DVDs.
Foi então que os cinemas ficaram maiores e melhores. Som de última geração, telas ainda maiores, projeção em definições incríveis, tecnologia 3D, enfim. A indústria se reinventou e se adaptou. Por outro lado, o entretenimento “caseiro” também traçou seu desenvolvimento com os mesmos recursos audiovisuais.
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Então a pergunta que fica é: o que faz com que o ser humano considere uma boa ideia sair do conforto de casa, enfrentar uma fila e pagar uma pipoca com o preço indexado no Euro para assistir a uma estreia no cinema?
Eu pergunto e também trago a resposta: o “hype”! Todos nós em algum momento da vida já criamos expectativas sobre algo ou até sobre alguém. Por exemplo: quem nunca esperou muito a estreia de um filme ou série, acompanhando cada novidade, cada trailer ou notícia relacionada? De vez em quando isso faz até com que a decepção seja ainda maior, não é mesmo?
O hype vem da palavra hipérbole (hyperbole em inglês) e define-se como uma estratégia de marketing exagerada que serve para enfatizar algo ou um assunto que está dando o que falar e se populariza de forma viral. Pode servir tanto para algo que está na moda como para um objeto de desejo que todos aguardam ansiosos a estreia.
Um bom exemplo disso é o lançamento anual do iPhone, que sempre atrai uma multidão de pessoas. No Dudecast de hoje, os dudes discutem suas táticas para manter a sanidade diante de tanto hype da indústria do entretenimento e quais foram os filmes/séries que mais causaram furor.
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