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O tempo agora é da robótica e da inteligência artificial. A evolução da mecânica em paralelo com a eletrônica mudou as indústrias

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O tempo agora é da robótica e da inteligência artificial. Foto: Reprodução

O tempo agora é da robótica e da inteligência artificial. Foto: Reprodução

Em 1997 o supercomputador Deep Blue da IBM derrotou o campeão mundial de xadrez Gary Kasparov. Especialistas em Inteligência Artificial e robótica calculam que em cinco anos um robô derrotará o Djokovic, ou muito provavelmente quem estiver no lugar dele como grande campeão de tênis. Vídeos na internet mostram robôs fazendo piruetas e dando saltos mortais para trás. Não será complicado segurar uma raquete e rebater a bolinha. Difícil será aguentar um saque dele. Jogar futebol será outro patamar tecnológico, pelo contato e com mais jogadores, mas um dia eles chegam lá. Atletismo é mole. Usain RoBolt baterá recordes. As próximas guerras – infelizmente elas sempre acontecem – serão com soldados robôs, o que poupa o desgaste político de enviar jovens para a frente de batalha, além de poderem operar 24h. Pilotos já foram trocados por drones com precisão de tiro muito superior aos humanos.

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Em 1965, Gordon Moore, um dos fundadores da Intel, previu que a capacidade dos chips dobraria a cada dois anos. A Lei de Moore, como ficou conhecida, vale até hoje ou fica perto. Sessenta anos depois a capacidade terá dobrado 30 vezes.

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2 elevado a 30 = 1.073.741.824 é o que deve ter aumentado a capacidade de um chip nesse período. Isso permite alta velocidade, alta capacidade de armazenamento e comunicação e uma miniaturização absurda. E o preço cai junto. Com isso os antigos Ds das empresas foram para a nuvem, o big data se viabilizou com aplicações antes impossíveis, sensores puderam ser colocados sem fios ou cabos e os computadores adquiriram visão computacional.

A internet, a partir da década de 1990, espalhou o o aos dados pelo mundo e criou ou disseminou as maravilhas dos buscadores como o Google, o pacote Office, o Google Maps, as redes sociais, os tradutores, o ecommerce, e tudo foi parar no nosso bolso.

O tempo agora é da robótica e da inteligência artificial. A evolução da mecânica em paralelo com a eletrônica mudou as indústrias, criou as cirurgias robóticas e os exoesqueletos. A nova promessa prestes a se cumprir inclui os robôs humanoides, domésticos ou empresariais, obedecendo às nossas ordens ou carregando caixas.

A velocidade inédita e surpreendente até mesmo para os especialistas em IA, com que o ChatGPT se espalhou, abriu uma nova etapa nessa corrida alucinante da tecnologia. O Google responde às nossas perguntas listando sites ranqueados – isso já era. Queremos agora as respostas prontas e conversadas. Temos ao nosso lado um personal assessor inteligente para adiantar o trabalho e aumentar a produtividade.

Desemprego? Provavelmente para aqueles que não souberem trabalhar com IA ou com robôs.

Evandro Milet

Evandro Milet é consultor, palestrante e articulista sobre tendências e estratégias para negócios inovadores. Possui Mestrado em Informática(PUC/RJ) e MBA em istração(FGV/RJ). É Conselheiro de istração pelo IBGC, Membro da Academia Brasileira da Qualidade-ABQ, Membro do Conselho de Curadores do Ibef/ES e membro do Conselho de Política Industrial e Inovação da Findes. Foi Presidente da Dataprev, Diretor da Finep e do Sebrae/ES, Conselheiro do Serpro e Banestes. Tem extensa atuação como empresário, executivo e consultor em inovação, estratégia, gestão e qualidade, além de investidor e mentor de startups, principalmente deeptechs. Tem participação em programas de rádio e TV sobre inovação. É atualmente Presidente do Cdmec-Centro Capixaba de Desenvolvimento Metal-Mecânico.

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