Bem-estar
Voluntário de teste que teve reação adversa é mulher e não era do grupo placebo
O executivo também teria confirmado que a voluntária manifestou um problema neurológico conhecido como mielite transversa, mas disse que ela já teve alta e a bem
O executivo também teria confirmado que a voluntária manifestou um problema neurológico conhecido como mielite transversa, mas disse que ela já teve alta e a bem. A intercorrência motivou a suspensão dos testes clínicos da vacina para que um comitê independente avalie se a doença foi causada pelo produto experimental.
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Ao Estadão, a assessoria de imprensa da AstraZeneca no Brasil confirmou que a voluntária faz parte do grupo que tomou a vacina em teste, mas disse não poder revelar mais detalhes sobre o perfil do participante pela confidencialidade exigida nos estudos.
Ainda de acordo com o Stat News, Soriot afirmou que é a segunda vez que os testes são interrompidos pela manifestação de sintomas neurológicos em participantes. Na primeira pausa, os pesquisadores concluíram que o voluntário manifestou esclerose múltipla sem reação com a imunização.
A vacina de Oxford está sendo testada no Brasil em cerca de 5 mil pessoas. Participam ainda dos estudos os Estados Unidos e a África do Sul, além do Reino Unido, primeiro país a testar o produto. O estudo brasileiro, iniciado em junho, está sendo coordenado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A instituição informou que não foram registrados eventos adversos em participantes brasileiros.
Já há acordo firmado entre o Ministério da Saúde e a AstraZeneca para que o imunizante seja produzido no País após uma eventual aprovação. A fabricação seria possível graças a uma parceria para transferência de tecnologia para a Fiocruz.
