Bem-estar
OMS investiga mutação coronavírus, mas ressalta que forma de contágio não mudou
Kerkhove evitou atribuir a segunda onda de covid-19 na Europa à mutação agora confirmada pelo governo britânico
Kerkhove evitou atribuir a segunda onda de covid-19 na Europa à mutação agora confirmada pelo governo britânico. “Pode ser a variante, mas também os fatores comportamentais”, afirmou, em referência ao relaxamento de medidas preventivas por parte da população. Por isso, a epidemiologista defendeu o aperto de restrições no Reino Unido. “Elas são necessárias neste momento”. Entre ontem e hoje, mais de dez países já suspenderam voos com origem na Grã-Bretanha, incluindo Itália, Áustria e Bélgica.
> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!
O diretor executivo do Programa de Emergências em Saúde da OMS, Mark Ryan, por sua vez, fez questão de ressaltar na coletiva de imprensa que a mutação do coronavírus pode ser ainda “mais eficiente” – fator informado por autoridades de saúde do Reino Unido -, e pode ter impacto significativo nos números de infectados. Até o momento, contudo, Ryan ressaltou, não há informações de que a mutação cause aumento da mortalidade entre os contaminados.
