As cirurgias plásticas mais procuradas por jovens e adolescentes

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As cirurgias plásticas tem sido cada vez mais procuradas por adolescentes e jovens de 13 a 18 anos, principalmente com o aumento do uso das redes sociais, filtros e busca pela beleza considerada perfeita. Atualmente, entre as cirurgias mais procuradas estão a rinoplastia (cirurgia no nariz); otoplastia (cirurgia na orelha); cirurgia nas mamas e lipoaspiração.

O assunto voltou a estar em voga recentemente, quando a modelo americana Bella Hadid declarou à revista Vogue que se arrependeu ao ter realizado uma rinoplastia aos 14 anos. A top model revelou que gostaria de ter mantido o nariz de seus anteados, que são de origem palestina. No entanto, os comentários negativos e comparações com a irmã Gigi Hadid impactaram na autoestima de Bella e fizeram com que ela recorresse à cirurgia.

De acordo com o cirurgião plástico e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Humberto Pinto, as cirurgias plásticas são muito procuradas por adolescentes e jovens e é esclarecido que o procedimento só é possível com autorização dos pais, para os menores de 18 anos. “De acordo com pesquisa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SB), de censo realizado em 2016, os jovens entre 13 e 18 anos estão procurando cada vez mais cirurgias plásticas”, diz.

Para o médico, é fundamental a avaliação das expectativas e motivos para a procura do procedimento. “Atualmente, com o universo tecnológico fazendo cada vez mais parte da vida de todos, principalmente após o auge da pandemia, onde as mídias sociais tiveram um papel de deixar as pessoas mais próximas, muitas informações foram trocadas e o fenômeno Tik Tok que promove coreografias, entre outros modismos, atinge em cheio adolescentes e a busca por uma beleza considerada perfeita aumentou e as mudanças na aparência são destaques”, explica.

Humberto ressalta que “antes de tomar a decisão é fundamental uma avaliação e motivos para a procura pela cirurgia, levando em conta o amadurecimento da pessoa tanto na parte física quanto na parte psicológica”, afirma o cirurgião.