fbpx

BandNews FM

Direito para Todos: advogado aponta cautela ao analisar morte no Himaba

O advogado Gustavo Varella conversa sobre o conflito de versões e a necessidade de aguardar as diligências legais antes de realizar julgamentos

Publicado

em

Versões diferentes têm sido apresentadas pela defesa e pela acusação sobre o que motivou a morte do adolescente Kevinn Belo Tomé da Silva, de 16 anos, que aguardou por atendimento durante quatro horas na porta do Hospital Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Himaba), em Vila Velha, no último sábado (30).

Segundo diz a direção do hospital, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), havia leito de UTI disponível para Kevinn, equipamentos e profissionais para realizar o atendimento, o que levaria a concluir que o caso se trata de uma omissão médica.

> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!

Entenda: “Houve negação de acolher paciente”, diz secretário de saúde

Receba as informações da BandNews ES no grupo da Rádio.

Por outro lado, o advogado de defesa das duas médicas envolvidas, entrevistado nesta última terça-feira (03), alega que não havia vaga de UTI disponível no hospital e, ao reportar e solicitar encaminhamento para outra unidade, as médicas receberam retorno de ausência de vagas na Grande Vitória.

Ele alega ainda que havia oito pacientes graves no momento da chegada do jovem e nenhum respirador disponível, além de afirmar que o requerimento de transferência apresentado às médicas pedia por uma vaga de enfermaria, não de terapia intensiva.

Saiba mais: “Não havia vaga de UTI na GV para Kevinn”, afirma advogado das médicas

De acordo com informações da família, Kevinn apresentava um quadro de insuficiência respiratória. A Secretaria de Saúde (Sesa) afirmou em entrevista ao BandNews FM ES 2ª Edição que a situação do paciente apontava para uma grave infecção renal e uma das médicas que estavam de plantão no pronto-socorro do Himaba era nefrologista, especialista na enfermidade.

Nesta quarta-feira (04), o responsável médico e proprietário da empresa de remoção hospitalar RemoVida Emergências Médicas, John Damiani, disse em entrevista que o requerimento ao qual a equipe médica da unidade móvel de urgência teve o requisitava uma vaga no setor de pronto-socorro, e não de enfermaria, contrariando a versão da defesa.

Ouça: Kevinn tinha vaga garantida no pronto-socorro, diz equipe da ambulância

Na coluna Direito para Todos desta quarta-feira (04), na BandNews FM Espírito Santo, o advogado e mestre em Direito Constitucional Gustavo Varella conversa sobre o conflito de versões e a necessidade de aguardar as diligências legais antes de realizar julgamentos. Ouça: