Alexandre Brito
A maior parte de nossas preocupações não se concretizam e, ainda assim, nos aterrorizam
Ao longo da vida nos encontramos antecipando situações negativas, criando cenários angustiantes.

Mulher com ansiedade. Foto: FreePik
Eis o desvelamento de um aspecto paradoxal da experiência humana: nossa propensão em criar fantasmas imaginários e sermos profundamente afetados por eles, mesmo que a realidade muitas vezes se mostre bastante diferente.
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A maioria das preocupações que temos não se materializa de fato. Ao longo da vida nos encontramos antecipando situações negativas, criando cenários angustiantes.
Penso, logo, não durmo!
No entanto, a grande maioria das coisas que nos preocupam nunca acontece e testemunha, assim, a emergência de pensamentos paranoicos (egóicos) em cada um de nós.
As preocupações nos aterrorizam e geram ansiedades devastadoras. Por mais que saibamos que é provável que as coisas não ocorram como tememos, o medo persiste!
O medo é real! As sensações corporais são reais! Não há fingimentos!
O medo é um afeto poderoso e pode ser capaz de nos paralisar e impedir uma vida mais plena.
Pre-ocupar!
Pre-parar!
Parar!
Podemos aprender a lidar com os conflitos emergentes a partir das preocupações e assimilar qual realidade que eles revelam e o que dizem sobre nós!
Precisamos reconhecer nossos fantasmas e dialogar com eles!
Enfrentar os medos que nos aterrorizam é enfrentar a si!
E ao reconhecermos a verdade das ilusões presentes em nossas preocupações, podemos nos libertar!
Isso não significa ignorar completamente os problemas ou os desafios que podem surgir nas exigências da vida, mas compreender como reagimos a eles e quais nossas determinações inconscientes diante das dores da existência.
E, quando precisar, procure ajuda profissional sem hesitar!
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